segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Princípios físicos em bombeamentos

O foguete V2 foi o primeiro míssil  balístico usado pela Alemanha durante a segunda guerra mundial, contra alvos britânicos e belgas esta bomba recebeu este nome pois se assemelhava a um avião a jato. O principal engenheiro por trás da criação desta bomba foi Wernher Von Braun, este míssil era lançado em represaria a bombardeios dos aliados.

"As V2 eram movidos a álcool combustível (mistura de 75% de álcool etílico com 25% de água) e oxigênio líquido. Os motores geravam um máximo de 160 000 libras de empuxo, desenvolvendo velocidade de 1341 m/s, com um raio de alcance de 321 a 362 km. O álcool etílico usado nestes foguetes era produzido a partir da batata, que era produzida em abundância principalmente na Prússia Oriental.


Devido às altas temperaturas do motor, os projetistas do V2, inteligentemente, usaram o próprio álcool combustível como refrigerante do motor. Isto era feito injetando o álcool combustível ao redor do bocal, formando uma película protetora.


As manobras de voo eram feitas por meio de aletas que interferiam na direção do jato do foguete, solução simples se comparada com a dificuldade dos foguetes atuais, em que todo o motor gira para mudar a direção do jato. A orientação de voo era feita por meio de giroscópios."

fonte: Tracy Dungan: V-2: A Combat History of the First Ballistic Missile. Westholme Publishing 2005.




As bombas de fissão nuclear possui um núcleo de urânio ou plutônio, o núcleo desses compostos ao serem atingidos por um nêutron produzem mais nêutrons que atingem outros núcleos ocorrendo assim uma reação em cadeia de produção de energia.


A bomba de fusão nuclear possui um núcleo leve de hélio e hidrogênio que se combinam formando elementos mais pesados e subsequentemente uma grande quantidade de energia. Para que esta fusão ocorra é preciso uma alta temperatura neste núcleo. A primeira bomba de fusão lançada na URRS no ano de 1961 tinha 5 mil vezes mais poder que a bomba lançada em Hiroshima e chegou a ter 57 megatons de energia e era chamada de Tsar Bomb.


Esquema da reação em cadeia no núcleo da bomba de fusão 


A bomba suja é o termo empregado para a bomba atômica que não espalhava radiação mas deichava um rastro de radiação que causava contaminação das pessoas e doenças semelhantes as pessoas que se contaminaram com radiação.

Um dos exemplos da utilização desta bomba na segunda guerra mundial foi lançamento de uma bomba suja foi o bombardeamento da usina nuclear iraquiana (Israel bombardeou o reator nuclear iraquiano de Osirak em 1981 o que causou a morte de muitas crianças iraquianas). Após o bombardeio, pessoas apresentaram problemas respiratórios irreversíveis e contaminação corporal intensa vindo a falecer ou desenvolver sintomas de câncer irreversíveis.

A bomba de nêutrons foi a última variação da bomba nuclear, em geral é um dispositivo termonuclear pequeno, com corpo de níquel ou cromo, onde os nêutrons gerados na reação de fusão intencionalmente não são absorvidos pelo interior da bomba, permitindo que saiam. As emanações de raios-X e de nêutrons de alta energia são seu principal mecanismo destrutivo. Os nêutrons são mais penetrantes que outros tipos de radiação, de tal forma que muitos materiais de proteção que bloqueiam raios gama são pouco eficientes contra eles. As bombas de nêutrons têm ação destrutiva apenas sobre organismos vivos, mantendo, por exemplo, a estrutura de uma cidade intacta. Isso pode representar uma vantagem militar, visto que existe a possibilidade de se eliminar os inimigos e apoderar-se de seus recursos.


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